"Há evidências crescentes de que são extraordinariamente ricas as interconexões e interações sensitivas do cérebro, portanto é difícil dizer se alguma coisa é puramente visual, puramente auditiva ou puramente alguma coisa." Oliver Sacks - O olhar da mente.
O mundo dos cegos, por exemplo, pode ser especialmente rico em detalhes, de formas que podem surpreender até os mais céticos. Existem evidências de que estímulos sonoros e olfativos podem criar imagens "virtuais" do ambiente, auxiliando no reconhecimento do local e de suas características mais sutis. Esse fenômeno é similar ao que se observa em alguns animais, como morcegos e ratos, que usam ecolocalização e outros sentidos para navegar e entender seu entorno.
Há relatos na literatura de cegos que usam as mãos para perceber características faciais de uma forma tão detalhada que qualquer cético poderia duvidar de sua cegueira. Isso demonstra a extraordinária capacidade de adaptação e aprimoramento dos sentidos restantes.
No que diz respeito à transdução de sinais, nossas sensações são captadas por neurônios na periferia corporal. A energia inicial, que pode se manifestar em diversas formas como luz, som e temperatura, é convertida por proteínas especiais na membrana dessas células em impulsos elétricos e/ou moléculas químicas. Esses sinais são então transmitidos através de sinapses para regiões especializadas do cérebro, possibilitando-nos perceber os detalhes do mundo ao nosso redor e interagir com ele.
Quanto maior o número de informações coletadas do meio, melhor nossa orientação e mais forte nosso senso de familiaridade, o que ajuda a evitar a sensação de estar perdido em um mundo que poderia parecer escuro e vazio para muitos.
Para aqueles que enxergam, a visão é um sentido poderoso, mas muitas vezes pode levar à subutilização dos outros sentidos, limitando a percepção de detalhes do ambiente externo. Reconhecer e explorar os sentidos além da visão pode proporcionar uma compreensão mais rica e completa do mundo ao nosso redor.
O mundo dos cegos, por exemplo, pode ser especialmente rico em detalhes, de formas que podem surpreender até os mais céticos. Existem evidências de que estímulos sonoros e olfativos podem criar imagens "virtuais" do ambiente, auxiliando no reconhecimento do local e de suas características mais sutis. Esse fenômeno é similar ao que se observa em alguns animais, como morcegos e ratos, que usam ecolocalização e outros sentidos para navegar e entender seu entorno.
Há relatos na literatura de cegos que usam as mãos para perceber características faciais de uma forma tão detalhada que qualquer cético poderia duvidar de sua cegueira. Isso demonstra a extraordinária capacidade de adaptação e aprimoramento dos sentidos restantes.
No que diz respeito à transdução de sinais, nossas sensações são captadas por neurônios na periferia corporal. A energia inicial, que pode se manifestar em diversas formas como luz, som e temperatura, é convertida por proteínas especiais na membrana dessas células em impulsos elétricos e/ou moléculas químicas. Esses sinais são então transmitidos através de sinapses para regiões especializadas do cérebro, possibilitando-nos perceber os detalhes do mundo ao nosso redor e interagir com ele.
Quanto maior o número de informações coletadas do meio, melhor nossa orientação e mais forte nosso senso de familiaridade, o que ajuda a evitar a sensação de estar perdido em um mundo que poderia parecer escuro e vazio para muitos.
Para aqueles que enxergam, a visão é um sentido poderoso, mas muitas vezes pode levar à subutilização dos outros sentidos, limitando a percepção de detalhes do ambiente externo. Reconhecer e explorar os sentidos além da visão pode proporcionar uma compreensão mais rica e completa do mundo ao nosso redor.
Referências:
SACKS, Oliver. O olhar da mente. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
LENT, Roberto. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2023.
SACKS, Oliver. O olhar da mente. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
LENT, Roberto. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2023.









